terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vai-se devagar

Se tiveres que me deixar, vai partindo de mansinho
Como o sol que se põe para que a noite possa entrar.
Como flor que murcha após a primavera passar.
Vai se afastando diminuindo os seus carinhos.

Se não dá mais, dei-me remédios menos amargos
Permita lentamente meu coração ir-se acostumando
Da tua ausência, e aos poucos, vai-se desvencilhando
Com o tempo não mais implorarei falta de teus afagos.

Não sai assim tão de repente, pra te amar levou tempo
Meu Eu, afeiçoou-se em você, prendeu-se nos sentimentos
Mas, vai libertar-se devagarzinho com seu afastamento.

Não sai assim, mesmo não me amando gostas de mim
E sabe o quanto tua partida irá me fazer sofrer
Então, vá devagar que saberei como te esquecer.


Ataíde Lemos

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