Assim me sinto... começando a tirar peça por peça, me desnudando, me fazendo ser vista e revista de vários ângulos através de fragmentos de emoções. Estas poderão ser vistas por várias facetas, absorvidas, explicadas, inexplicadas, não importa, aqui serão colocadas de acordo com o que o tempo me permita vive-las e senti-las. Prismas vários, efeitos de luzes misturados a cores, assim como vermos o nosso rosto em vários espelhos em efeito cascata de emoções. O que pode acontecer quando abrimos o baú de fantasias? Colocamos a primeira que nossas mãos tocam e dependendo do tempo e da emoção saímos por aí.... braços abertos para viver a folia de viver. Dói expor emoções? Acho que o que se guarda a sete chaves precisa apenas que alguém ache a chave mestra, sacuda a poeira que o tempo impõe e daí todas as outras se tornam uma sequencia de aberturas. São passos ainda meio trôpegos, iniciantes, primários, mas o mais importante eu consegui... dá o primeiro passo! E... antes que tudo se perca... que tudo voe para bem longe, quero deixar aqui, o correr do tempo na minha vida. Uma resposta ao tempo? Que nada...impossível ter respostas precisas sobre um bem tão precioso, como o tempo. O tempo nao se explica, vive-se. Pois é tudo tão efemero, tão rápido, é como água, escorre entre os nossos dedos por todas as frestas. Não quero falar do tempo, quero viver o tempo...cada instante... sorve-lo em cálice com direito a efeitos borbulhantes...únicos! Efervescência de brilhos, mil misturas, com efeitos de luzes de várias cores e que espalha bolhinhas em nosso nariz pra nos alertar que para ser feliz basta pedir para o tempo nunca levar a criança que habita em cada um de nós. Pois a cada momento um pouco de nós se vai com o tempo... daí precisarmos viver a vida intensamente, sorvendo cada gotinha que vier a fazer festa em nosso rosto. Um brinde à vida!
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