...decidi abrir o armário antigo de mim mesma...
dentro dele ainda insistia o cheirinho morno de velhas lembranças
àquelas as quais não se sabe o que é realidade ou o que precisa ser desfeitas
algo que possa ultrapassar a contagem dos dias
e sirva de justificação para a própria existência.
Lembranças são como poesia, é sobretudo o reino da memória
E de vez em quando precisamos parar...
para sabermos o que podemos ou o que não devemos guardar a sete chaves
Para que nada ultrapasse o peso da brevidade da vida
E eu possa renascer sempre!
©Carmem Gomes
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