segunda-feira, 21 de junho de 2010

De "corpo" e "alma"

Quero me fartar de você para que essa ausência se torne curta
Encher meus pulmões de ar assim...
E nao me aperceber dessa falta!
Manter-me inflada, voando, cheinha de lembranças
Vivências que me mantém em um contínuo sonhar!
Assim nada sairá de mim...
Nada romperá a capsúla que envolveu o que sentimos de puro e de simples...
Nem a distância, nem a falta que se faz presente, nem o destino incerto
Traçado em linhas indefinidas e distantes
Que podem seguir paralelas ou se fazerem em curvas sinuosas
Me fartar de você para definir a essência de viver
A compreenção de que tudo na vida pode ser uma eterna espera
E o que se vive pode ser eternizado sim, pelos breves momentos
Rompendo a barreira do tempo
Se fazendo presente até mesmo na ausência...
Assim, me farto de você
E invento a cada dia o meu viver!

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