quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ciclos da vida

Nesse momento encontro-me entregue nessa roda-viva
que me foi imposta pela vida
Reinvento-me a cada amanhecer em um processo
 onde preciso ser criativa e não pensar em meus medos. 
Busco respirar pausadamente para não diluír-me em um mar de anseios
Chacoalho em ondas fortes, ventos que me rodopiam e me desarticulam
Nunca tropeçar... é uma necessidade vital nesse vendaval a que me encontro
Preciso manter minha mente livre, leve e solta
Ah! Tudo é um conhecer, um recriar
E esses movimentos bruscos despertam em mim a força que não julgava ter
Pois, viver é essa imensa convergência de emoções
É singular e plural
É tudo e nada
É um sopro apenas...
Não importa as relações que construímos a nossa existência
Somos apenas meras plumas
Frágeis e ao mesmo tempo resistentes ao leve sabor e dissabores do vento
Podemos voar serenas ou ir de encontro a enormes barreiras
Não importa... voar é preciso sempre!
 E cada momento deve ser vivido
 com a mesma disposição de Davi frente ao gigante
Lançando pedras como se fossem pétalas de rosas 
Sem medos... olhando de frente, desperta!

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