quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sentimentos móveis

Chego de mansinho...
Imersa em um silêncio de alma para tudo renascer
Trago nas mãos o antítodo para algo que envenenara nossos desejos
Me apercebo que aqui não pode haver processo de quebra
Olha, não temos tempo a perder!
E tudo que tenha desbotado com incertezas
sejam pintadas com as cores intensas e mágicas de um arco íris
Fazendo cambalhotas, brincando sob nossos olhos em um céu sem antenas...
Que tudo seja encontros ante a tantos desencontros
Que nossos pensamentos irradiem sempre os nossos sentimentos
E nunca as nossas retóricas de pesadelos falsamente brandos
 e que de vez em quando chegam, imediatistas e ferozes.
[...]
Que tudo nosso esteja acima das diferenças temporais
E que possamos ter essa leveza de mergulhar sempre
para tudo se desdobrar em metáforas líquidas.
[...]
E nessas impermanências, inseguranças e espantos
Que fique sempre esse gostinho de chegar de repente... e permanecer...!

Nenhum comentário:

Postar um comentário