quinta-feira, 20 de maio de 2010

Gosto

Gosto quando me descreves a olhos nus
E percebes a minha alma exposta ao mais leve prazer.
E de seus mais sensíveis sonhos me tornas tão real...
Que de olhos fechados
percorro longas distâncias em breves percursos ...
Gosto quando buscas identificar trajetos tão conhecidos e tão sonhados
Renomeando-os de uma forma única e só sua...
Gosto porque gosto!
Afinal, em todo preencher
o indefinido se torna essêncial, os mistérios indecifráveis se bastam
E o que não se explica, permanece!

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