segunda-feira, 24 de maio de 2010

Voo cego

De tão leve
Imagino traçado na eternidade
Me prometendo o sol em dias de chuva
Que vem pedindo passagem
Que acredita ser o dono do céu!
Pretenção que pensando melhor
Me faz mergulhar no meio do nada,
Inteirada apenas que voo rumo ao desconhecido
Feito nuvem em céu de água.
Não me vejo sem essas paralelas em busca do infinito...
É o nosso lugar comum!
É apenas onde o nosso tempo goteja
 Aonde tudo é absorvido lentamente.
Lugar onde guardamos o nosso melhor e que pode ser apenas
uma escolha.
Uma simples escolha de acharmos que realmente o céu é perto
Nos espaços curtos de nossas mãos!

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