não compreendo meus olhos
ditos cor de marfim
vivendo entre abrolhos
tão distante de mim
não digam que tenho olhos
olhar não é bem assim
não digam quem eu sou
o ser não tem fim
explicando o devenir
eterno vir-a-ser
o filosofo a prevenir
como se fosse possível
meus olhos entender
a dor resto da dor
na hora da morte morrer...
José Di Lorenzo Serpa
(poeta, escritor paraibano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário