quinta-feira, 20 de maio de 2010

Olhos

não compreendo meus olhos
ditos cor de marfim
vivendo entre abrolhos
tão distante de mim

não digam que tenho olhos
olhar não é bem assim
não digam quem eu sou
o ser não tem fim

explicando o devenir
eterno vir-a-ser
o filosofo a prevenir

como se fosse possível
meus olhos entender
a dor resto da dor
na hora da morte morrer...

José Di Lorenzo Serpa
(poeta, escritor paraibano)

Nenhum comentário:

Postar um comentário