quarta-feira, 19 de maio de 2010

O que fazer?

... Quando nos sentimos nas delicadas raias da emoção... numa entrega nunca antes sonhada... onde tudo flui com uma capacidade maior a que podemos intervir ou ousar explicar.
Quando tudo nos impulsiona a descobrir nas entrelinhas e nos silêncios
 o que enigmaticamente se faz conhecer.
Mas... que foge ao nosso entendimento. Que não tem explicação, que entra nos nossos sonhos mais indevidos, que se apresenta como armadilhas do destino. Que vem mansinho... contornando... abraçando... arrepiando a alma.  Mas que chega pulsante feito enchente, perdido entre o querer e não querer saber.  Enigmático. Absoluto. Repentino bem-querer.

[...]

E sem que se soubessem quem, nem por que... declaramo-nos aturdidos,  mas entregues. Mergulhamos em sensações, inseguranças e espantos. Atraídos em tão vôo rasante. Estranhamente mais unidos.
 Percebiamos como feitos e perfeitos um para o outro.

[...]

Apenas decidiram viver o que nem sabiam que pudessem viver. Sentimentos móveis, paixão, alegrias fugidias, amores (cor)respondidos.... ou quem sabe talvez a maior loucura de suas vidas! Nesse viver e sonhar, desimporta. De olhos fechados, há um rio a correr e além do mais, certas emoções fogem-nos às explicações concretas e são exatamente nestas, que perduram sempre a nossa infinita condição de voar e sonhar.

São emoções líquidas reelaborando uma nova ordem em viver e querer viver um sonho. Resta-nos beber!

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Quando o amor vem com essa intensidade, não há nada q se possa fazer... a não ser se entregar de corpo e alma.....

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  3. Quando esse amor chegar com tanta intensidade assim, não se pode fazer nada, apenas sentir e viver esse amor....

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